segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Terceiro dia: Animal Kingdom


Domingão é domingão em qualquer lugar do mundo. Sol à pino. Conseguimos chegar no parque na hora da abertura. Nós e toda a torcida do Orlando Magics. Nancy´s, Bob´s, Terry´s e Phil's com tudo que isso dá direito. Obesos disformes, velhinhos simpáticos, bebês rosados e um figurino de matar o Falcão de inveja e a gente de rir.

Eu não conhecia esse parque. Me impressionou a riqueza cenográfica. Para cada olhar, um detalhe. Em cada detalhe um cuidado especial com a fidelidade. Foi o dia de ir a Ásia, subir o Everest, passear pela Índia de mil deuses, fazer rafting com direito à encharcar-se novamente e rir disso tudo. Pagando em dólar. O tal do Disney soube fazer e perpetuar. Mil bichos, um discurso ainda mais ecológico e uma árvore linda. Imponente. Segura. Sustentando o círculo da vida do Simba.

Essa história mexe comigo. Não sei se por falar da relação de admiração entre um pai e um filho. Pela beleza do desenho. Pelas músicas perfeitas. E o parque é todo muito Lion King. Não precisa dizer que o show desse tema me fez escorrer umas lágrimas discretas. É meu personagem favorito.

Tudo acabou em compras. O primeiro dia do surto coletivo. Tênis Nike por 25 dólares? Compra três. Camiseta por 15? Desce quatro. Não tivemos nem tempo. Mas em pouco mais de 45 minutos conseguimos realizar o supremo prazer do consumismo desenfreado. E lá se foram algumas doletas.

O destaque negativo do dia foi saber que o tal Nintendo DS, sonho de consumo dos garotos, está em falta desde o Natal. A cara de tristeza dos quatro, no meio de uma Best Buy desabastecida de tudo, foi de cortar o coração. Ainda não sei como vou resolver essa parada, mas isso ainda vai dar pano pra manga.

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